quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Barragens de Ribeiradio e Ermida em fase de conclusão...

Do sonho à realidade, hoje a albufeira de Ribeiradio tem 23Km de extenção. "As centrais
hidroelétricas de Ribeiradio e Ermida estão concluídas e ambas produzem já energia. Com a entrada em funcionamento da central de Ribeiradio, em Maio último, ficou concluída a etapa fundamental do projeto, cuja construção teve início em 2010. Nesta altura decorrem apenas os últimos trabalhos "relacionados com arranjos paisagísticos", disse à Gazeta da Beira fonte oficial da EDP.
Prevê-se que a produção média anual de energia elétrica ronde os 139 GWh. "Capaz de satisfazer o consumo de 28 000 a 30 000 pessoas, mais do que a população dos concelhos de Sever do Vouga e Oliveira de Frades onde se desenvolvem os trabalhos'", e acrescenta a mesma fonte.


Ainda não está marcada a inauguração da Barragem. A EDP garante que está a conciliar agendas para o efeito.
Em 2010 iniciava-se um grande empreendimento na região. A construção da Barragem de Ribeiradio e Ermida que uniu quatro concelhos: Sever do Vouga, Oliveira de Frades, S. Pedro do Sul e Vale de Cambra, num total de 13 freguesias. Durante cinco anos a construção foi um foco de desenvolvimento local.

terça-feira, 28 de julho de 2015

PROVÉRBIOS MÊS JUNHO

“Lavra pelo S. João se queres ter palha e pão.”

“Junho calmoso, ano formoso.”

“Chovam trinta Maios e não chova em Junho.”

“Quem em Junho não descansa, enche a bolsa e farta a pança.”

“Quando Jesus se encontra com João, até as pedras dão pão.”

“A chuva de S. João bebe o vinho e como o pão.”

“Quem quiser bom melão, semeia-o na manhã de S. João.”

“Em Junho abafadiço fica a abelha no cortiço.”

“Ande onde andar o Verão há-de vir no S. João.”

“Sol de Junho madruga muito.”

“Pelo S. João a sardinha pinga no pão.”

“Com vento se limpa o trigo e os vícios com castigo.”

“Em Junho, frio como punho.”

“Guerra de S. João, paz todo o ano.”

“Para Junho guarda um toco e uma pinha, e a velha que o dizia guardados os tinha.”

“Sol de Junho, madruga muito.”

“Chuva de Junho, peçonha do mundo.”

“Dezembro com Junho ao desafio, traz Janeiro frio.”

“Feno alto ou baixo, em Junho é cegado.”

“Junho floreiro, paraíso verdadeiro.”

“Junho, dorme-se sobre o punho.”

“Junho, foice em punho.”



terça-feira, 7 de julho de 2015

A linha de muitas vidas-Vale do Vouga

Voltar ao passado e reviver viagens inesquecíveis através do Vale do Vouga, no Vouguinha, que nos transportava a velocidades vertiginosas, que em alguns troços atingia os 40 Kms/hora....faz-me falta o cheiro característico  do fumo que saía da chaminé e das fagulhas que na altura do calor provocava um número infindável de incêndios....hoje grande parte do seu itinerário foi destruído pelas mãos do homem.



                             

sexta-feira, 12 de junho de 2015

EMIGRAÇÃO

- Em 2013, terão entrado nos países de destino pelo menos 110 mil portugueses, quase três vezes mais do que em 2001.
- O Reino Unido é o país para onde emigram mais portugueses: 30 mil em 2013. Entre 2012 e 2013, o número de entradas cresceu 47%. 
- A nova emigração portuguesa é mais qualificada do que no passado. A percentagem dos diplomados cresceu mais de 50%, passando de 7%, em 2001, para 17%, em 2011. 
Contudo mais de 60% da população emigrada nos países da OCDE continua a ter apenas a escolaridade básica. Os emigrantes das anteriores vagas da emigração portuguesa, menos qualificados, são ainda muito mais numerosos do que os novos emigrantes. 
- Dos 16 países mais importantes de destino dos portugueses, dez são europeus. A emigração portuguesa é, hoje, uma emigração basicamente europeia. 
- Em 2013 os portugueses foram a nacionalidade mais representada entre os novos imigrantes que entraram no Luxemburgo e em França. Na  Suíça foram a segunda nacionalidade mais representada e no Reino Unido e Brasil a quinta. 
- A França é ainda o país do mundo com maior número de portugueses emigrados, ultrapassando o meio milhão de indivíduos (592.281 em 2011). 
- A Suíça é o segundo país do mundo onde residem mais emigrantes portugueses, em número superior a 200 mil (211.451 em 2013). 
- Os portugueses são a segunda nacionalidade mais numerosa entre a imigração na Suíça (9% dos imigrantes) e a terceira maior população imigrante a residir em França (11% do número total de imigrantes). 
- Mais de um quinto (22%) dos estrangeiros que obtiveram a nacionalidade luxemburguesa em 2013 eram portugueses.
E assim a diáspora vai criando locais onde podem recordar as suas terras, Uma maneira de terem as suas raízes bem próximo!

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A INFORMAÇÃO REGIONAL


Saber o que acontece a nível local e regional e não apenas em Lisboa ou nos grandes centros é fundamental, para uma maior interação entre as comunidades e os atores locais. A imprensa/média regional são um dos pilares da nossa democracia participativa, porque assume um papel de porta-voz da promoção da grande região onde está inserida. As matérias que publica, a par dos artigos de opinião, são contributos para a preservação de identidades e para o enraizamento, porque liga as gentes à terra onde vivem. Como nenhum outro meio de comunicação, a imprensa/média regional é capaz de vencer fronteiras geográficas na ligação às comunidades. E, uma região só ganha quando tem uma imprensa forte.




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segunda-feira, 1 de junho de 2015

RAÍZES DE UMA POVOAÇÃO





Todos foram viajantes no tempo, alguns nasceram e morreram na povoação, estando todos no entanto inseridos no ciclo da vida. Nos tempos actuais o número de "Antelenses" é diminuto, no entanto vão resistindo às agruras do tempo.
Aos resistentes o meu sincero agradecimento por não deixarem "morrer" Antelas" e manterem vivo o interior de uma povoação.

segunda-feira, 25 de maio de 2015

PROVÉRBIOS MÊS MAIO


Em Maio a quem não tem basta-lhe o saco.
Em Maio, as cerejas uma a uma leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.
Em Maio, come a velha a cereja ao borralho.
Sáveis em Maio, maleitas todo o ano.
Depois de Maio, a lampreia e o sável dai-o.
Dia de Maio, dia de má ventura; ainda é de manhã, logo é noite escura.
Diz Maio a Abril: ainda que te pese me hei-de rir.
Favas o Maio as dá, o Maio as leva.
Fraco é o Maio que não rompe uma palhoça.
Guarda o melhor saio para Maio.
Guarda pão para Maio, lenha para Abril, o melhor bicão para o São João.
Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso.
Maio come o trigo, Agosto bebe o vinho.
Maio couveiro não é vinhateiro.
Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar.
Maio frio, Junho quente, bom pão, vinho valente.
Maio hortelão, muita parra e pouco pão.
Maio me molha, Maio me enxuga.
Maio não dá capote.
Maio pardo, ano farto.
Maio pardo, Junho claro.
Maio que não der trovoada, não dá coisa estimada.
Trovoada de Maio depressa passa.
Vinho que nasce em Maio, é para o gaio; se nasce em Abril, vai ao funil; se nasce em Março, fica no regaço.
A boa cepa, Maio a deita.
A erva, Maio a dá, Maio a leva.
Abril chove para os homens e Maio para as bestas.
Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
Peixe de Maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
Primeiro de Maio, corre o lobo e o veado.
Quando em Maio não toa, não é ano de broa.
Quando Maio chegar, é preciso enxofrar.
Quando Maio chegar, quem não arou tem que arar.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não sacha a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Maio não merenda, com os mortos se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
De Maio a Abril, não há muito que rir.
Quem quer mal à sua vizinha, dá-lhe em Maio uma sardinha e em Agosto a vindima.


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