segunda-feira, 25 de maio de 2015

PROVÉRBIOS MÊS MAIO


Em Maio a quem não tem basta-lhe o saco.
Em Maio, as cerejas uma a uma leva-as o gaio; em Junho a cesto e a punho.
Em Maio, come a velha a cereja ao borralho.
Sáveis em Maio, maleitas todo o ano.
Depois de Maio, a lampreia e o sável dai-o.
Dia de Maio, dia de má ventura; ainda é de manhã, logo é noite escura.
Diz Maio a Abril: ainda que te pese me hei-de rir.
Favas o Maio as dá, o Maio as leva.
Fraco é o Maio que não rompe uma palhoça.
Guarda o melhor saio para Maio.
Guarda pão para Maio, lenha para Abril, o melhor bicão para o São João.
Maio claro e ventoso, faz o ano rendoso.
Maio come o trigo, Agosto bebe o vinho.
Maio couveiro não é vinhateiro.
Maio engrandecer, Junho ceifar, Julho debulhar.
Maio frio, Junho quente, bom pão, vinho valente.
Maio hortelão, muita parra e pouco pão.
Maio me molha, Maio me enxuga.
Maio não dá capote.
Maio pardo, ano farto.
Maio pardo, Junho claro.
Maio que não der trovoada, não dá coisa estimada.
Trovoada de Maio depressa passa.
Vinho que nasce em Maio, é para o gaio; se nasce em Abril, vai ao funil; se nasce em Março, fica no regaço.
A boa cepa, Maio a deita.
A erva, Maio a dá, Maio a leva.
Abril chove para os homens e Maio para as bestas.
Abril chuvoso e Maio ventoso fazem o ano formoso.
Peixe de Maio, a quem vo-lo pedir dai-o.
Primeiro de Maio, corre o lobo e o veado.
Quando em Maio não toa, não é ano de broa.
Quando Maio chegar, é preciso enxofrar.
Quando Maio chegar, quem não arou tem que arar.
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não sacha a leira, anda todo o ano em canseira.
Quem em Maio não merenda, com os mortos se encomenda.
Quem em Maio relva, não tem pão nem erva.
Quem me vir e ouvir, guarde pão para Maio e lenha para Abril.
De Maio a Abril, não há muito que rir.
Quem quer mal à sua vizinha, dá-lhe em Maio uma sardinha e em Agosto a vindima.


terça-feira, 28 de abril de 2015

Alternativas.....o futuro está aí!

A energia eólica representa o aproveitamento da energia cinética contida no vento para produzir energia mecânica (a rotação das pás) que pode a seguir ser transformada em energia eléctrica por um gerador eléctrico. 
O vento é utilizado há milhares de anos para responder às necessidades energéticas da actividade humana, por exemplo para propulsar meios de transporte (barcos à vela), bombear água ou permitir o funcionamento de actividades industriais, como era o caso dos moinhos de vento ainda visíveis no cume de muitos montes portugueses.


Aldeia da Bezerreira - Freguesia Varzielas, Oliveira de Frades                                                                       
Existem paisagens fantásticas e um meio ambiente óptimo onde se pode desfrutar da natureza em todo o seu esplendor, utilizando os percursos de interpretação ambiental construídos para o efeito, as praias fluviais ou simplesmente percorrendo o concelho.








segunda-feira, 20 de abril de 2015

PROVÉRBIOS de ABRIL

Abril, tempo de cuco, de manhã molhado e à tarde enxuto.
 
Em Abril águas mil.
 
Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
 
Abril molhado, sete vezes trovejado.
 
Abril chuvoso, Maio ventoso e Junho amoroso, fazem um ano formoso.
 
Uma água de Maio e três de Abril valem por mil.
 
Em Abril cada pulga dá mil.
 
Quem em Abril não merenda, ao cemitério se encomenda.
 
Tarde acordou quem em Abril podou.
 
Em lua de Abril tardia, nenhum lavrador confia.
 
Vinha que rebenta em Abril, dá pouco vinho para o barril.
 
O vinho e Abril é gentil.
 
No princípio ou no fim, Abril é ruim.
 
O grão em Abril, nem por semear nem nascido.
 
Sáveis por S. Marcos (dia 25) enchem os barcos.
 
Não há mês mais irritado que Abril zangado.
 
Inverno de Março e seca de Abril deixam o lavrador a pedir.
 
Quem em Abril não varre a eira e em Maio não rega a leira, anda todo o ano em canseira.
 
Abril frio e molhado, enche o celeiro e farta o gado.

Abril, Abril, está cheio o covil.

Não há mês mais irritado do que Abril zangado.

No princípio ou no fim, costuma Abril a ser ruim.

Quando vem Março ventoso, Abril sai chuvoso.
 
Em Abril queima a velha o carro e o carril.

Em Abril, lavra as altas, mesmo com água pelo machil.

Em Abril, vai onde deves ir, mas volta ao teu covil.








sábado, 4 de abril de 2015

BARRAGEM da ERMIDA-RIBEIRADIO- RIO VOUGA

OPWAY Engenharia vai participar na obra do aproveitamento Hidroeléctrico de Ribeiradio – Ermida, empreitada orçada em 88 milhões de euros que deverá estar concluída em 2013(2015). O Primeiro-ministro, José Sócrates, assistiu ao lançamento desta obra reconhecida como Projecto de Potencial Interesse Nacional (PIN), na freguesia de Ribeiradio, concelho de Oliveira de Frades.
O aproveitamento hidroeléctrico de Ribeiradio – Ermida, à semelhança da obra de reforço de potência da barragem de Picote na qual a OPWAY também está envolvida, enquadra-se na estratégia do Governo de duplicar a capacidade de produção de energia eléctrica e eliminar as importações (actualmente cerca de 20% do consumo) de electricidade até 2020.
Esta obra vem reforçar portfolio da OPWAY em empreitadas na área dos recursos hídricos, que inclui, entre outras, as barragens da Bouçã e do Picote, a Central Térmica da Tapada do Outeiro, duas barragens de terra no Alqueva, ampliação da Capacidade de Produção do Subsistema de Castelo do Bode e o reforço da barragem do Picote.
Potência total instalada de 78,1 megawatts.
A barragem é composta por duas infra-estruturas - Ribeiradio e Ermida – e tem como finalidade principal a produção de energia hidroeléctrica por fonte renovável e limpa, garantindo também os volumes necessários para o abastecimento público, industrial e rega, tanto a jusante do aproveitamento como a partir das albufeiras que serão criadas. Quando concluído, o aproveitamento
hidroeléctrico de Ribeiradio-Ermida irá possuir uma potência total instalada de 78,1 megawatts.
O projecto, desenvolvido pela Greenvouga (empresa detida pela EDP e pela Martifer) e há muito reclamado pela população local, irá dar oportunidades de actividade a centenas de fornecedores e empresas da região. Estima-se que no pico da obra, 550 pessoas directamente e 1700 indirectamente estarão a trabalhar neste projecto, que se prolonga por 44 meses?




           

quarta-feira, 25 de março de 2015

PROVÉRBIOS de MARÇO


Em Março, cada dia chove um pedaço.
Em Março, tanto durmo como faço.
Entre Março e Abril o cuco há-de vir.Inverno de Março e seca de Abril, deixam o lavrador a pedir.
Janeiro geoso, Fevereiro nevado, Março frio e ventoso, Abril chuvoso e Maio pardo, fazem o ano abundoso.
Lua cheia em Março trovejada, trinta dias é molhada.
Março chove cada dia o seu pedaço.
Março, marçagão, manhã de Inverno, tarde de rainha, noite corta que nem foicinha.
Março pardo e venturoso traz o ano formoso.
Março, tanto durmo como faço.
Vento de Março e chuva de Abril, vinho a florir.
Vinho que nasce em Maio, é para o gaio; se nasce em Abril, vai ao funil; se nasce em Março, fica no regaço.
O enxame de Março mete-o regaço.
Páscoa em Março, ou fome ou mortaço.
Poda em Março, vindima no regaço.
Podar em Março é ser madraço.
Quando em Março arrulha a perdiz, ano feliz.
Quando Março sai ventoso, sai Abril chuvoso.
Quem não poda em Março, vindima no regaço.


terça-feira, 24 de março de 2015

IGREJA PAROQUIAL de PINHEIRO de LAFÕES

As mais antigas referências documentais que se conhecem sobre a paróquia de Santa Maria de Pinheiro, inscrita no julgado de Lafões, remontam às Inquirições de 1258, mas a realidade é que a sua existência parece ser bastante mais remota. A igreja actual resulta das várias campanhas de obras de que foi objecto, no decorrer do século XVIII, e da reconstrução ocorrida em 1827, data que surge gravada da fachada principal. 
As obras documentadas da primeira metade de Setecentos incidiram sobre a capela-mor, demolida em 1729 e substituída por uma nova, construindo-se ainda, em 1741, uma capela com acesso para a rua. Já na segunda metade da centúria, os trabalhos incidiram na residência paroquial, que se admite corresponder à primitiva igreja, onde se registou a data de 1787, no portal de entrada. Já no contexto da campanha do século XIX, e para além da frontaria com o ano de 1827, registam-se obras na sacristia em 1831. A residência paroquial foi alvo de um incêndio que a destruiu, bem com ao seu acervo documental, em 1982, mas em sete anos mais tarde já se encontrava reconstruída. Por fim, entre 1997 e 1998, todo o conjunto arquitectónico beneficiou de um projecto de valorização, com o arranjo do adro, e a colocação neste espaço do antigo portal de acesso à residência paroquial. 
A fachada do templo denuncia, nas suas linhas onduladas e em pormenores neoclássicos, a feição tardia da sua execução. Delimitada por pilastras coroadas por urnas, e frontão de lanços curvos, é marcada pela abertura do portal, com pilastras estriadas, de verga curva e com frontão de aletas e remate em cortina. Sobrepõe-se-lhe a janela do coro, de linhas curvas ladeada por outras duas de dimensão mais reduzida. A torre sineira ergue-se à esquerda, dividindo-se em três registos, terminando em coruchéus. No interior, de nave única abobadada, ganha especial importância o retábulo-mor que, tal como os colaterais, pode ser datado do final do século XVIII ou do início do século XIX. Já os laterais são da primeira metade de Setecentos. 
O templo é envolto pelo adro, com a casa paroquial à direita e, alinhado com a fachada da igreja, o antigo portal da residência paroquial, de verga recta encimado por frontão de aletas interrompido. 
Do conjunto faz ainda parte o cemitério, do lado direito da igreja, inaugurado a 16 de Setembro de 1870 e a ponte ferroviária, junto ao cemitério. Construída em 1913, inscreve-se na série de pontes da linha do Vale do Vouga, encontrando paralelo na Ponte dos Melos, também no concelho de Oliveira de Frades. Trata-se de uma estrutura de arcos múltiplos, em alvenaria de pedra, e de traçado 
em curva. A estação de Pinheiro de Lafões foi desactivada na década de 1970. 




quinta-feira, 19 de março de 2015

PROVÉRBIOS de FEVEREIRO


Água de Fevereiro, mata o Onzeneiro.
Ao Fevereiro e ao rapaz, perdoa tudo quanto faz.
Aproveite Fevereiro quem folgou em Janeiro.
Em Fevereiro, chega-te ao lameiro.
Em Fevereiro, chuva; em Agosto, uva.
Fevereiro é dia, e logo é Santa Luzia.
Fevereiro enxuto, rói mais pão do que quantos ratos há no mundo.
Fevereiro quente, traz o diabo no ventre.
Fevereiro recouveiro, afaz a perdiz ao poleiro.
Janeiro geoso e Fevereiro chuvoso fazem o ano formoso.
Neve em Fevereiro, presságio de mau celeiro.
O tempo em Fevereiro enganou a Mãe ao soalheiro.
Para parte de Fevereiro, guarda lenha de Quinteiro.
Quando não chove em Fevereiro, nem prados nem centeio.
Tantos dias de geada terá Maio, quantos de nevoeiro teve Fevereiro.







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