terça-feira, 5 de outubro de 2010

O Poder Autárquico


A afirmação do Poder Local e as profundas transformações sociais operadas pela sua intervenção na melhoria das condições de vida da população e na superação de enormes carências são inseparáveis das características profundamente democráticas e da dinâmica popular que o Poder Local e o processo da sua institucionalização conheceram na sequência da Revolução de Abril. Uma revolução que pôs termo a meio século de vida local caracterizada pelo papel repressivo e tentacular atribuído pelo regime fascista às câmaras e juntas de freguesia.
Foi, assim, a partir de 1976 que os municípios e o poder local se constituíram como uma realidade inteiramente democrática, resultado do sufrágio directo e universal, recuperando a autonomia e conquistando simultaneamente novas atribuições e competências próprias, assumindo igualmente novas responsabilidades. 

Nota: No período anterior a Abril de 1974 existiam as Câmaras Municipais, na total dependência do governo que, para além da nomeação do presidente da Câmara, dispunha de poderes de dissolução, sendo algumas deliberações municipais aprovadas obrigatoriamente pela Administração Central. O financiamento era feito com comparticipações do Estado e através de angariação de fundos para obras públicas. Quando se dá o 25 de Abril, esta máquina administrativa é extinta e são criadas as Comissões Administrativas, que asseguraram a gestão autárquica e todo o trabalho voluntário conseguido então e que vigoram até às primeiras eleições de 1976.
 

domingo, 5 de setembro de 2010

Restauração da Capela


 Vão ficar registadas através de fotos, algumas variantes da reconstrução da Capela da Nª Sª de Boa Morte.
O tempo de recuperação não foi longo, pois houve por parte dos intervenientes o maior empenho na sua finalização. A todos aqueles que contribuiram na sua realização, um bem haja por preservarem edifícios que marcaram a origem das nossas raízes!

sábado, 7 de agosto de 2010

A Imprensa Regional

A imprensa regional, tem como é óbvio uma função importante na divulgação de notícias referentes á sua região, no entanto a clivagem que separa o actual estado do sector, da sua importância vital, tem uma consequência poderosa: sem bons jornais, as comunidades locais e regionais ficam tendencialmente 
amputadas da boa "informação de proximidade", uma das suas mais distintas características.
Aqui ficam expostas fotos do antigo Jornal de Lafões, ainda impresso em Viseu no ano de 1977 e o actual Notícias de Vouzela.



terça-feira, 20 de julho de 2010

Festas Nª Sª de Boa Morte


Os festejos decorreram dentro da normalidade, tendo contado,como é habitual, com a afluência de muitos forasteiros, que pretenderam dar o seu cunho pessoal à festa.
Sábado, espectáculo musical com a presença do conjunto "Bora-Bora", que abrilhantou durante algumas horas o recinto onde decorreu o baile.
Domingo, a arruada a cargo da Banda da Sobreira, que percorreu as ruas da povoação , imprimindo um colorido especial.
A meio da manhã, celebrou-se missa solene, seguida da procissão, que integrou alguns andores, sendo um deles o da padroeira Nª Sª de Boa Morte. De realçar a decoração com pétalas de flores,que transmitiu em termos visuais ,uma beleza rara.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vinho de Lafões



A Região de Lafões é constituída pelos vales do rio Vouga e seus afluentes, entre a serra do Caramulo, com um clima atlântico, originando condições edafoclimáticas propícias à produção de vinhos.
O vinho de Lafões é único, um vinho de transição entre o verde e o maduro, ou vice-versa. Parece que só há mesmo na região de Lafões. Na Bulgária e na Roménia há parecidos, mas não iguais.
 As suas características são próximas das dos vinhos verdes, mais delgados e abertos, mas de maior graduação alcoólica, sendo tanto os brancos como os tintos ricos em ácido málico e uma acidez persistente.
São vinhos agradáveis de beber, indicados para acompanhar refeições de peixe e marisco, devendo beber-se bem frescos.
O nome desta região tem origem árabe e significa "dois irmãos", devido aos dois montes existentes, hoje chamados Castelo e Lafões. Apesar da secular tradição vinícola, os vinhos produzidos nesta zona apenas se afirmaram no início do século XX, com o reconhecimento das suas características particulares, conferidas pelos aspectos geográficos, climáticos e humanos.
Situada ao longo do Vale do Vouga, abrange os concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela. É uma pequena região onde o clima se caracteriza por estabelecer a transição entre o marítimo e o continental. As castas Amaral e Jaen são as mais utilizadas na produção de vinho tinto, enquanto as castas Arinto, Cercial e Rabo de Ovelha são as preferidas na produção de vinho branco.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Terras de Lafões





A região de Lafões, no vale do Vouga, entre o Caramulo e o maciço da Gralheira, é uma das mais belas do País, com a sua floresta verdejante à base do pinheiro bravo e do carvalho.Os vales são graníticos, favoráveis à circulação da água, produzindo numerosas nascentes.

"Tudo nestas paragens são grandezas", escreveu um dia José Saramago.
Bem no coração de Portugal, a região de Lafões ocupa os concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul, no distrito de Viseu.
A sua gastronomia é das mais apetecidas, sobretudo a famosa vitela de Lafões (arouquesa), tenra e saborosa como não há, a que se pode juntar o arroz de carqueja, um arbusto cheiroso do mato.
O vinho de Lafões também é especial e único no Mundo. Só existe aqui ,e um parecido, na Bulgária. É um vinho próximo do vinho verde, mas menos pronunciado. A acidez própria dos vinhos verdes mistura-se com um intenso e delicioso saber a fruto.

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