sexta-feira, 18 de junho de 2010

Vinho de Lafões



A Região de Lafões é constituída pelos vales do rio Vouga e seus afluentes, entre a serra do Caramulo, com um clima atlântico, originando condições edafoclimáticas propícias à produção de vinhos.
O vinho de Lafões é único, um vinho de transição entre o verde e o maduro, ou vice-versa. Parece que só há mesmo na região de Lafões. Na Bulgária e na Roménia há parecidos, mas não iguais.
 As suas características são próximas das dos vinhos verdes, mais delgados e abertos, mas de maior graduação alcoólica, sendo tanto os brancos como os tintos ricos em ácido málico e uma acidez persistente.
São vinhos agradáveis de beber, indicados para acompanhar refeições de peixe e marisco, devendo beber-se bem frescos.
O nome desta região tem origem árabe e significa "dois irmãos", devido aos dois montes existentes, hoje chamados Castelo e Lafões. Apesar da secular tradição vinícola, os vinhos produzidos nesta zona apenas se afirmaram no início do século XX, com o reconhecimento das suas características particulares, conferidas pelos aspectos geográficos, climáticos e humanos.
Situada ao longo do Vale do Vouga, abrange os concelhos de Oliveira de Frades, São Pedro do Sul e Vouzela. É uma pequena região onde o clima se caracteriza por estabelecer a transição entre o marítimo e o continental. As castas Amaral e Jaen são as mais utilizadas na produção de vinho tinto, enquanto as castas Arinto, Cercial e Rabo de Ovelha são as preferidas na produção de vinho branco.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Terras de Lafões





A região de Lafões, no vale do Vouga, entre o Caramulo e o maciço da Gralheira, é uma das mais belas do País, com a sua floresta verdejante à base do pinheiro bravo e do carvalho.Os vales são graníticos, favoráveis à circulação da água, produzindo numerosas nascentes.

"Tudo nestas paragens são grandezas", escreveu um dia José Saramago.
Bem no coração de Portugal, a região de Lafões ocupa os concelhos de Oliveira de Frades, Vouzela e S. Pedro do Sul, no distrito de Viseu.
A sua gastronomia é das mais apetecidas, sobretudo a famosa vitela de Lafões (arouquesa), tenra e saborosa como não há, a que se pode juntar o arroz de carqueja, um arbusto cheiroso do mato.
O vinho de Lafões também é especial e único no Mundo. Só existe aqui ,e um parecido, na Bulgária. É um vinho próximo do vinho verde, mas menos pronunciado. A acidez própria dos vinhos verdes mistura-se com um intenso e delicioso saber a fruto.

terça-feira, 6 de abril de 2010

A Páscoa





A Páscoa é um dos mais importantes eventos cristãos. Nesta época, comemora-se a Ressurreição de Jesus Cristo, depois da sua morte, por crucificação no dia de Sexta-Feira Santa. Em Portugal,na maioria das aldeias ou povoações, o ritual pouco difere de uns locais para os outros. No Domingo celebra-se uma missa, da qual se segue um almoço com a família e amigos, enquanto se espera pela visita do N. Senhor na Cruz, transportado por um padre ou pelos seus acólitos.
Infelizmente, na sua grande maioria, as velhas tradições vão-se perdendo com a erosão dos tempos, e hoje o materialismo prevalece sobre outros princípios mais importantes.
Apesar de tudo, o chamamento ás suas raízes, faz com que uma grande maioria das pessoas esteja presente nestas cerimónias.

quinta-feira, 25 de março de 2010

A Voz do Norte




    Isabel Silvestre representa dignamente as gentes de Lafões.
Oriunda de Manhouce e fundadora, em 1978 do Grupo Cantares e Trajes de Manhouce, tem levado aos quatro cantos do mundo, as suas canções repletas de "imagens" das terras beirãs.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Variações de uma aldeia

Antelas, uma aldeia da freguesia de Pinheiro de Lafões, concelho de Oliveira de Frades, deve a sua designação ao conjunto de antas que existiram nas proximidades. Hoje, apenas se reconhece o paradeiro de uma, o Dólmen de Antelas, monumento nacional desde 1990. Nesta pequena aldeia, envolvida a norte, pela serra do Ladário, a civilização parece ainda não ter profanado o cenário bucólico do passado rural. A malha construtiva é ainda dominada pelo granito, embora, aquém e além, casas de traça moderna coabitem de forma harmoniosa com o passado. Das construções mais antigas, destaca-se a Casa de Antelas ou dos “Sete Doutores”. Da qual era oriundo um dos mais ilustres oliveirenses, o Dr. Joaquim de Almeida (a quem se deve a criação da Comarca em 1904); em avançado estado de degradação. Recentemente intervencionada, travando a ruína que a consumia, a capela da Senhora da Boa Morte (particular), é o único espaço de oração da aldeia de Antelas. É propriedade da Casa Correia, anteriormente conhecida por Casa do Alferes. No único altar, que a modesta capela ostenta, exibe-se a interessante imagem de Nossa Senhora da Boa Morte, padroeira do templo. A imagem, colocada na horizontal, sobre o altar, recorda o leito de morte da Virgem. A figura, de labor modesto, ostenta uma coroa dourada, significativa pela sua dimensão. As suas mãos, unidas, mostram-se numa posição hirta, revelando o estado de oração da Mãe de Cristo. A imagem tem a particularidade de se separar do «leito», erguendo-se na vertical, se apoiada. Tem festa no terceiro fim-de-semana de julho (data de restauro da capela). Depois de feitas as contas, deverão rumar até às coordenadas finais: N 40º42,(A-1196) W 008º14,(A-1029)




                               

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010

CATA-VENTOS











De construção muito simples, o cata-vento é composto por uma lâmina que gira em torno de um eixo pela acção do vento. Vem desde os tempos dos gregos e além de indicador da direcção do vento serve ao mesmo tempo de ornamento.
Na povoação de Antelas, poucos resistiram ao tempo, e hoje são uma raridade.
Durante a Idade Média começam a ter grande difusão e aparecem usualmente como remate das torres das igrejas. Começou por ser um sinal de nobreza e só as casas nobres, eclesiásticas e militares tinham o direito de o possuir.
A meteorologia popular, presume-se pelo vento que sopra à meia noite no dia da Senhora das Candeias (2 de Fevereiro), o vento dominante durante o resto do ano.Avalia-se pelo vento do Dia de São Miguel (29 de Setembro), o estado do Inverno que se aproxima, assim como se infere da direcção observada à uma hora da tarde do Dia da Senhora da Ascensão ,qual o vento estival de predomínio.
A «maré pica de cima» ou «a maré pica de baixo» são as fórmulas com que ordinariamente se distinguem os ventos norte e sul que anunciam bom ou mau vento.
Os cata-ventos também são conhecidos por grimpas. Frequentemente é uma bandeirola movendo-se em torno de um eixo vertical que indica a direcção do vento e certos estados atmosféricos. 
Em termos ornamentais, e sobretudo a partir dos séculos XV e XVI, os motivos são os mais variados: anjos, setas, temas mitológicos, barcos, insígnias eclesiásticas, animais, etc. Umas vezes a decoração exclui a ventoinha e apenas consiste em combinações de folhas e flores, aves, fauna, figuras humanas e cúpidos, de loiça, ferro, chumbo ou zinco.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Refúgios de Antelas

Aldeia (vem da língua árabe aD-Dai'â), é toda a povoação, normalmente rural, com poucos habitantes e sem autonomia administrativa, isto é, um aglomerado populacional de categoria inferior à vila.



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